“ACM Neto não dialoga com o interior da Bahia e nunca procurou governador algum”, afirma Éden

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares afirmou, nesta segunda-feira (19), que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, falta com a verdade ao declarar que procurou os ex-governadores do PT, Jaques Wagner e Rui Costa, para tentar resolver problemas da capital baiana. O dirigente petista saiu em defesa do governador Jerônimo Rodrigues após ACM Neto dizer que Jerônimo não dialoga com Bruno Reis e acrescentou que Neto desconsidera até os próprios aliados. 

“Não é novidade o quanto ele despreza as lideranças do interior e acha que as pessoas devem apoiar ele por causa do nome, do sobrenome, da soberba dele”. Éden citou como exemplo o episódio envolvendo o atual prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, nas eleições de 2022, que foi preterido a concorrer como seu candidato a vice-governador. “Isso está documentado, na imprensa, na história política e na memória do povo baiano. Ninguém esquece o que ele fez com José Ronaldo, por exemplo. Inacreditável desprezo por um prefeito, até então, aliado de máxima hora”. 

O presidente do PT destacou ainda que partiram de Wagner e Rui a prontidão de entrar em contato com o ex-prefeito. “E ele falta com a verdade quando diz que partiu dele as iniciativas de diálogo. Foi Wagner que levou ele até a presidenta Dilma, Wagner já tinha destravado o metrô e queria muito mais. Mais postos de saúde, mais creches, escolas de tempo integral. Neto não fez nada disso. Com Rui, na pandemia, o governador botou a vida das pessoas acima de qualquer disputa e procurou todos os prefeitos. Todos. Inclusive Neto. E o que ele fez depois? Apoiou Bolsonaro. Não satisfeito, ‘pongou’ nas encostas que fizemos e tentou transformar em obras da prefeitura tudo o que o Governo do Estado faz em Salvador. Cada avenida, cada hospital, encosta e viaduto”. 

“ACM Neto sempre mente quando tenta se colocar como algo moderno, para frente, mas é um novo que já nasce velho. E a Bahia não quer a volta do tempo do chefe, do quem manda quem pode e obedece quem juízo”, concluiu Éden.