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[Opinião] ACM NETO – O MENSAGEIRO DA ESPERANÇA.

Por Anderson Santos*

Esse texto dá continuidade ao texto sobre o debate violência e educação na Bahia.

Como descrevi no artigo anterior o atual modelo de educação do governo do estado reforça uma política de estado que visa a anulação do indivíduo, vendo este ser apenas como mais uma peça de um sistema que está moendo todos os dias sonhos e esperança.

Esse paradigma oriundo de uma visão de educação que está obsoleta, tem levado a Bahia amargar péssimos índices na qualidade da educação correspondência com um estado totalitário que é dirigido por uma elite política que não tem interesse na potencialização dos indivíduos, pois estes devem ficar apenas onde estão para manutenção do sistema e do poder de uma elite, antes defensora do poder para o povo e hoje defensora do seu “status quo” político.

Não podemos, e seria falta de discernimento de nossa parte fazê-lo, desassociar a atual crise na Segurança Pública no nosso estado da má qualidade da educação que foi gestada nos últimos anos pelos governos do PT. O modelo atual de gestão chegou ao seu esgotamento político e administrativo.

Mas está na hora de falarmos de esperança. Este é um ótimo momento para que através da dialética, com suas teses, antíteses e sínteses, possamos todos aqueles que possuam interesse em contribuir para a mudança do atual grupo político que governa a Bahia, expressar suas opiniões e teses. Sim agora, pois nesse ano o caloroso período das eleições se aproximam e os debates podem ser muito mais enriquecidos se aproveitarmos o momento atual.

O que digo aqui está para além do discurso batido, e muitas vezes desacredito que só através do investimento em educação, cultura, e esporte podemos não só reverter e reduzir mas também virarmos modelo do combate àviolência. Isso foi demonstrando de maneira prática e científica, pois o que não nos falta é exemplo de cidades que saíram das manchetes dos jornais mundiais por conta dos altos índices de violência e se tornaram vitrines positivas.  

Cidades como Bogotá e Medellín, cidades importantes do nosso país vizinho, Colômbia, venceram a violência e a criminalidade. Os que possuem mais tempo de vida, devem lembrar o que mais o jovens conheceram através de seriados. Tanto Bogotá, quanto Medellín lideravam os índices de cidades mais violentas do mundo. Os dados referentes a mortes por arma de fogo superaram até mesmo guerras em nações do oriente médium.

Hoje tanto Bogotá quanto Medellín, são referências mundiais na superação da violência e criminalidade. O que mais surpreendeu a todos, pois elas saíram do caos para servirem de inspiração. O que mais impressiona na experiência das cidades colombianas é que as soluções são simples, sem grandes sofisticações. A fórmula pode servir de inspiração para muitas cidades que enfrentam os mesmos problemas.

A fórmula uniu investimentos maciços em segurança pública educação e cultura com a participação ativa das comunidades e seus agentes de desenvolvimento sócio cultural. Não podemos deixar de destacar que, por trás dessas soluções simples, “existiu” a vontade política de fazer com que as prioridades sejam observadas e escolhidas. O momento agora em nosso estado, é de iniciar a custosa recuperação no caminho de cidades bem mais justas e sustentáveis do que as que temos hoje.

O que nos dá motivo de esperança é que a gestão anterior governada pelo então ex-prefeito ACM NETO iniciou um processo de discussão da cidade de Salvador aliadas às práticas modernas e sustentáveis de gestão, o que tem sido continuado pelo atual prefeito Bruno Reis. A exemplo disso temos a inauguração do museu da música na Capital, que  é um exemplo de ação prática, pois uma das ações importantes em Medellín foi a criação de um museu interativo. Mas não é apenas nisso e sim na capacidade de inovar e querer mudar a atual situação da violência em nosso estado que está a aptidão e as condições do ex-prefeito ACM NETO de fazê-lo, o que pode fazer da Bahia um case de sucesso no combate à violência no Brasil.

A questão é que os atuais líderes políticos que governam o estado há quase 16 anos já demonstraram além da inapetência para tratar essa problemática o que está aliada a  falta de vontade política, aliadas a isso o claro saturamento do grupo e seu desgaste,  o que leva a falta de condições políticas para enfrentar e resolver essa crise.  O acaba por nos impor nesse ano, como eleitores que amam a Bahia, a necessidade de  irmos às urnas na  prática de nosso direito ao voto, realizar a alternância de poder para que uma nova gestão com novos líderes possa atingir metas mais ousadas.

Sinto os ventos da mudança, impulsionados e liderados pelo mensageiro da esperança e da renovação ACM Neto, figura política que já mostrou estar alinhado com os novos conceitos para a construção de cidades sustentáveis. Porém não basta irmos às urnas,  é preciso antes, arregaçar as mangas para contribuir, para que isso seja concretizado, levando esse debate à todo o canto de nosso estado e depois na concretização daalternância de poder nas eleições desse ano.

*Anderson Santos é pedagogo, analista e consultor político.