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“Querem entregar um equipamento histórico construído pelo povo baiano e inaugurado por Otavio Mangabeira a um clube de futebol”, acusa Paulo Carneiro

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Após a novela em torno da possibilidade de o Vitória mandar seus jogos na Arena Fonte Nova, onde as partes interessadas acabaram não chegando a um consenso, o rubro-negro estuda ingressar com uma ação na Justiça caso o consórcio que administra a praça esportiva insista em não firmar um contrato com o clube.

Em nota oficial divulgada na tarde desta quarta-feira (21), a Fonte Nova Negócios e Participações S/A justificou a recusa alegando que para fechar com o Leão é “preciso respeitar a isonomia dos contratos que estão vigor”, neste caso o vínculo firmado com o Esporte Clube Bahia. O ponto da discórdia entre as partes é um aditivo incluído no dia 2 de janeiro, que passou a exigir uma quantidade mínima de 12 mil sócios adimplentes com o objetivo de gerar uma “segurança” para a parceria comercial. Entretanto, esse suplemento no compromisso só foi firmado nove meses depois da assinatura do vínculo com o arquirrival. A diretoria rubro-negra alega favorecimento ao Bahia e cobra o mesmo direito, que seria ter os mesmos nove meses sem garantia mínima de sócios.

“Vejam detalhes do grande golpe perpetrado pelo Consorcio formado pelas Construtoras mais corruptas do país e em recuperação judicial. Continuamos confiando na rápida intervenção do governo que amarga grande prejuízo financiando a operação. Querem entregar um equipamento histórico construído pelo povo baiano e inaugurado por Otávio Mangabeira a um clube de futebol. Um golpe montado em 2013 e que em 2019 chega ao seu final com a criação de um Aditivo espúrio”, acusou o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, através de uma lista de transmissão do Whatsapp.

O mandatário rubro-negro ainda continua: “Quando o rival chegou na Arena, não tinha garantia nenhuma, muito menos a quantidade de sócios que tem hoje, o que garante a Arena uma boa perspectiva de retorno. Estamos na Serie B, divisões diferentes. Embora o que saiba, é que lutamos por um contrato semelhante ao do time de Itinga.  Tudo isso pode ser evitado, se o torcedor do Vitoria se associar em massa. Chegando aos 18, 20 mil, teríamos uma ocupação perto dos 15 mil que as sardinhas propõe como garantia”.